quarta-feira, 4 de agosto de 2010

PORTUGAL É UMA DES(GRÉCIA)

Portugal, Grécia e os países um pouco por toda a Europa, andam aos papéis com a falta de “papel”. É défices por todo o lado. Dizem que andam “tesos”. Eu pergunto: o que é feito do dinheiro? Havia e agora já não há? Para onde é que ele foi? Meus caros amigos, não é verdade que nós portugueses estejamos “lisos”. Sejamos claros, honestos e transparentes. Este país está a abarrotar de dinheiro. Todos os dias nos chegam a casa, via redes sociais, a provar isso mesmo.
Os números, os valores que dão à estampa, são de tal forma escandalosos que nem acredito que sejam verdade. Mas era bom que as pessoas soubessem dos inacreditáveis vencimentos, dos administradores de certas empresas públicas, como por exemplo: TAP, CP, ANA, CGD, RTP, CTT, CMVM, ERSE, Banco de Portugal, Carris, Refer, Metro, etc, etc.. para saberem quem devia pagar a crise, para saberem que de facto o que há mais é dinheiro neste país. Um estado que paga assim aos seus funcionários, não pode ter problemas de finanças.
Eu considero “criminosos” os salários desta gente, tendo em conta os dois milhões de pobres, os milhares de desempregados, a existência do Banco Alimentar e a maneira como este governo quer combater a crise e o défice. É de facto um PECado mortal.
O governo para fazer face ao défice, vai mexer nas prestações sociais, vai mexer no bolso dos mais pobres, através de cortes nas regalias já de si miseráveis. Um governo decente, competente, humanista “mexia” nos bolsos de quem mais ganha, de quem muito recebe.
Há países que para fazerem frente aos défices, cortam nas despesas, como a Espanha por exemplo. Em Portugal, sobem-se os impostos até para os mais pequenos.
Mas os maiores responsáveis por este país resvalar neste precipício económico, são os políticos. Quem mais havia de ser? Esses é que deviam pagar por aquilo que fizeram. Por exemplo, porque é que o governo não vai bater á porta dos políticos que estão na reforma a recebem mais de uma pensão por mês?
Num país democrático, devia ser proibido quem quer que seja auferir mais que uma pensão mensal. Não vejo, não oiço qualquer político ou partido, desde a pseudo-esquerda, à direita caviar, refilar por causa das várias reformas que muitos políticos auferem todos os meses. Eles não falam nisso, porque são eles, foram eles quem criaram essas mordomias.
Depois como é que o estado pode aguentar uma despesa como esta? Não há dinheiro que chegue. É necessário outro paradigma. Este modelo de democracia é canceroso. Mata que se farta.
Para mim, os políticos estão a mais neste país. Estou convencido que há alternativa (democrática, claro) a esta gente que anda só a depauperar o erário público. Há claras razões para este meu desabafo: é necessário alternativas aos partidos políticos e a esses senhores que se servem das estruturas partidárias, para irem por aí acima à procura da fama, das mordomias e como disse atrás, das chorudas pensões.
Os partidos não são o garante da democracia coisíssima nenhuma. Os políticos, não pensam no cidadão, pensam isso sim, na futura eleição.
Este país é uma desgrécia, porque este governo é uma desgraça
Mas não vale a pena pensarem em novas eleições. Sai o PS de Sócrates, entra o PSD de Passos Coelho que se não são irmãos, são primos. Deixem Sócrates governar, até a sua “cicuta” fazer efeito.

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