Continuas a brindar-nos com estas pérolas, que para alguns não passam de lixo. O Sô Reis Livreiro foi um grande animador cultural da malta. Pelo S.João até chegou a fazer uma exposição de desenhos e as célebres corridas de sacos na Rua do Paço. Encadernava-nos os livros da escola e volta e meia brindava-nos com uma peça musical no seu banjo. Gente desta categoria já não existe. Um abraço F. Oliveira
Gente dessa não há certamente. O que há é outra plasticamente. E é por isso que Penafiel perde referências todos os dias. Eu sei, nós sabemos, todos sabem que as pessoas não duram para sempre. O Reis Livreiro, o Antony, e um guarda-redes chamado "Canário" já não podiam estar por cá. Mas uma coisa é certa, se se respeitasse o passado era o mesmo que respeitar a tal gente que nos vai ficando na memória. Hoje há óculos escuros todo o ano, que o mesmo é dizer não se olha para as pessoas de olhos nos olhos. O meu pai tocava viola, o Reis Livreiro, tocava banjo, o pai do Arlindo tocava bateria, o meu tio António tocava violão e esta gente que aí anda, toca o rasgadinho a destruir passados, que podiam ser presentes, projectando futuros. Mas eles não querem, nem sonham. Aliás eles não sabem sonhar...
Continuas a brindar-nos com estas pérolas, que para alguns não passam de lixo.
ResponderEliminarO Sô Reis Livreiro foi um grande animador cultural da malta. Pelo S.João até chegou a fazer uma exposição de desenhos e as célebres corridas de sacos na Rua do Paço. Encadernava-nos os livros da escola e volta e meia brindava-nos com uma peça musical no seu banjo.
Gente desta categoria já não existe.
Um abraço
F. Oliveira
Gente dessa não há certamente. O que há é outra plasticamente. E é por isso que Penafiel perde referências todos os dias. Eu sei, nós sabemos, todos sabem que as pessoas não duram para sempre. O Reis Livreiro, o Antony, e um guarda-redes chamado "Canário" já não podiam estar por cá. Mas uma coisa é certa, se se respeitasse o passado era o mesmo que respeitar a tal gente que nos vai ficando na memória.
ResponderEliminarHoje há óculos escuros todo o ano, que o mesmo é dizer não se olha para as pessoas de olhos nos olhos.
O meu pai tocava viola, o Reis Livreiro, tocava banjo, o pai do Arlindo tocava bateria, o meu tio António tocava violão e esta gente que aí anda, toca o rasgadinho a destruir passados, que podiam ser presentes, projectando futuros.
Mas eles não querem, nem sonham. Aliás eles não sabem sonhar...