quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PODIA SER PIOR...



Honras de primeira página e um texto de opinião do subdirector do "Jornal de Notícias" , tudo no mesmo dia, não é para qualquer um. Mas foi para Penafiel, a novel cidade como lhe chamou Antonino de Sousa há dias. Mas não vamos cair em tentação de dramatizarmos ainda mais este assunto. Aliás se fosse 42 cêntimos à hora era pior... 

6 comentários:

  1. Os 0,43€/hora, também, foram destacados na revista de imprensa, de ontem de manhã, na Antena 1, feita pelo jornalista João Paulo Guerra.

    Albino Magalhães

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  2. Hoje também vem no "Correio da Manhã" e a RTP também lhe deu algum espaço no Telejornal das 13 horas.
    Bom, eu não sei se é motivo para tanta celeuma na medida em que este "Pais-Natal", para além dos 83 euros que recebem no final das festas natalícias, ainda recebem o respectivo subsídio de desemprego, subsídio diário de transporte e de alimentação. Penso que se exagerou um pouco jornalisticamente.
    Claro que é notícia os 0,43 cêntimos por hora, mas especulou-se um pouco...

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  3. Infelizmente hoje em dia os jornalista estão mais numa de disparar primeiro e fazer perguntas depois
    Este foi um caso em que primeiro se publica uma notícia e depois se vai apurar os factos. Lamento pelo JN.

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  4. Dou-lhe toda a razão. E se calhar o meu amigo José Vinha não andou bem desta vez...

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  5. O José Vinha andou muito bem. O que está em causa na notícia não é apenas os cêntimos. Vai muito além disso, as pessoas foram enganadas. Não pela Associação Empresarial, mas sim pelo Instituto de Emprego. Quem dirige o Centro é que meteu muita água. É preciso ver a floresta, árvore. é pouco e dá nisto

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  6. Eu não sei se o Centro de Emprego andou bem ou mal nesta história. O que eu sei é que estes desempregados que foram escolhidos para fazerem de Pais Natais, tiveram as mesmas condições que tiveram, por exemplo, outros desempregados que foram fazer há tempos a limpeza do Rio Cavalum por conta da empresa municipal Penafiel Verde, isto é: subsídio de desemprego, mais 20 por cento desse valor pago pela empresa e direito a subsídio de alimentação e de transporte.
    Onde a senhora presidente do Centro de Emprego andou um tanto mal foi ter colocado à disposição da AEP, pessoas (os tais desempregados) que não tinham as mínimas qualidades para o efeito que se desejava.
    O que aguçou o apetite dos jornalistas foi o facto de aqueles oitenta e tal euros terem sido divididos por dias e depois por horas. Se tivessem ido mais longe teriam valores engraçados: se dividissem por 60 minutos, dava 0,01 cêntimos. Isto é que era realmente um grande furo jornalístico, que foi o que os jornalistas e neste caso o José Vinha, o subdirector do JN e outros exploraram.
    Quando foi da limpeza do Rio Cavalum, não vi os jornalistas escandalizados com uma situação que foi semelhante a esta.
    Percebeu Sr. Anónimo?...

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