terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MAIS UM TROPEÇÃO...


Foi na passadeira em frente ao antigo Cine-Teatro S. Martinho. Tropecei porque eu estava cego. Eu tenho o dever de me proteger. Tenho de ver onde ponho os pés onde quer que ande nesta cidade. Não reparei que há pedras partidas e ou, enterradas chão dentro. Não vi o buraco que lá estava. Eu ainda não caí na cidade. Já tropecei várias vezes. 
De quem é a culpa de estar tudo a desfazer-se?  Pedras partidas por todo o lado, em passadeiras e pisos surrealistas como aquele que atravessa a EN 15, na Rua do Paço. Esta gente pensa que o volume de tráfego é igual àquele que desliza pelas ruas Direita e do Carmo. Tudo novo e já tudo velho. Eu não entendo, porque já falei aqui disso, porque não se muda aquele tipo de passadeiras e aquele piso no local acima referido. Daqui por uns tempos, não muitos, vai ser bonito lá em baixo junto ao antigo Posto da GNR. Com aquela imensidão de trânsito, aquilo vai rebentar tudo. Estou para ver aquilo que já está mais que visto. Só que quem devia ver, não vê. Por isso tenham cuidado quando circularem a pé pela cidade. O perigo espreita em cada canto, em cada passadeira, em cada passeio, em qualquer lado. 
É a cidade que temos que os vários milhões andam a transformar. Se a gente cair, só temos um remédio: é levantarmo-nos. Só que pode haver gente que não possa fazê-lo...

6 comentários:

  1. Boa noite meu amigo, como sou um leitor assíduo dos seu artigos, quero dar-lhe os parabéns á continuidade do seu romance que nos vai deliciando embora com tristeza em parte.
    Hoje passei no eis jardim do Sameiro e fiquei triste com o que lhe fizeram(:, olhando do inicio da avenida Zeferino oliveira para a igreja do Sameiro sem duvida alguma que entristece qualquer penafidelense, será que também vão mandar a igreja abaixo ? melhor será destruir a câmara primeiro.


    Cumprimentos .



    j. oliveira

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  2. Sr. J. Oliveira, não fale tão alto, porque o poder pode ouvir e zás lá vai a igreja borda fora...

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  3. Hoje fui a Penafiel de manhã, 9 horas e à noite 19 horas. Não se anda em Penafiel. É incrível. Como podem estragar tanto?

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    1. Inademissível o que se passa e sente por Penafiel. Onde pára o Poder? Que regeneração é esta? Quando o país está a passar por enormes dificuldades, em Penafiel "esvanja-se dinheiro em calhaus" que não tarda nada, terão que ser substituídos. Quem paga tudo isto? O contribuínte... alguém já terá pensado em criar o subsídio de emprego ou do contribuinte.

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  4. É incrível naquilo que Penafiel e os concelhos vizinhos se transformaram em meia dúzia de anos é só betão e estaleiros (nos centros) porque nas freguesias e arredores não interessa para nada.
    À dias falei com motoristas da valpi em que me disseram que o espaço para os autocarros nas paragens é pequeno que as pedras partem todas porque estão mal postas, reparei também que já não posso ir jogar basket junto ao Sameiro porque já não existe o campo, existe lá sim umas tabelas num mini-campo de futebol em que não têm condições para prática de basket, pergunto-me se alguma vez se vieram à rua perguntar às pessoas, trabalhadores, colectividades o que se seria melhor fazer, pedir opinião, mas assim já não seria um projecto pessoal certo...

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  5. Temos que aguentar a pouca visibilidade que este pessoal da câmara tem. Há tempos vieram com mais de três dúzias de medidas, mas medir os estragos na cidade e nas pessoas, isso não fazem eles. Devo acrescentar que há dias uma rapariga deu cabo dos joelhos, das meias por ter dado um tombo na cidade. Parece que as pessoas para além de terem de se habituar às inenarraveis alterações do solo penafidelense, também têm que se habituar a cair...

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