quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O MERCADO...

Recorte do JN 
Eis a polícia no seu melhor! Como no tempo do Cavaco e seu amigo do BPN, Dias Loureiro. Porrada de criar bicho. 
É necessário travar esta escalada de violência nas ruas.  Só lamento que a manifestação não tenha entrado pela Assembleia da República e os manifestantes não tenham dado nas ventas a quem está lá alapado a fazer contas à sua vida. Este governo se tivesse um pouco de vergonha já se devia ter demitido. 
FMI, BCE e CE? O que é isso? Agiotas, criminosos e assassinos tudo em nome do mercado, do mercado, do mercado, do mercado.
Com esta história do mercado, as pessoas já não vão ao mercado fazer compras porque não têm aquilo com que se compra os nabos, os tomates, os grelos e o resto do que é preciso para se fazer uma boa sopa. Depois ainda vêm as Marias João Avilezes muito escandalizadas com o que vão dizendo personagens, como Otelo, Vasco Lourenço ou D. Januário Torgal. A culpa é destes atrasos de vida que votou, tem votado em partidos que só vieram para destruir o que o 25 de Abril queria construir. Tenham vergonha políticos da treta. Bá, continuem a dar ao povo o ópio que eles merecem: Pimba...

PS. Leiam o jornal "O Penafidelense". Estão lá dois artigos que dizem tudo sobre este neo liberalismo, que está a derreter esta Europa.

2 comentários:

  1. Esta foto retrata bem o que se passou no passado dia 15:

    http://sphotos-b.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-prn1/603942_10151076382851152_1513671430_n.jpg

    Acredito mesmo que aquela senhora se tenha fartado de atirar pedras! E como ela outras pessoas mais que ficaram em igual estado.
    Depois dizem que a acção da policia foi eficaz e selectiva, quanto à eficácia não ponho isso em questão, o nariz da senhora ficou aberto na hora, agora quando à selectividade é que ponho as minhas duvidas, gostava de ver onde há provas que esta senhora atirou pedras contra a policia.

    Deixo aqui agora um texto retirado de outro autor:

    «Para que não vinguem as mentiras da Administração Internas aqui têm o meu relato do que realmente se passou em frente à assembleia.
    Sim, é verdade que cerca de 20 a 30 pessoas passaram mais de uma hora a atirar petardos, pedras e garrafas à polícia. Por essa razão, os outros 99% de CIDADÃOS PACÍFICOS man
    tiveram a devida distância, para nem serem confundidos nem fazerem parte da acção de alguns animais. A certa altura, as pessoas perceberam que algo se estava a passar. Demasiadas movimentações de polícia na Assembleia demasiado organizadas.
    Cá em baixo, numa das laterais um grupo de polícia à paisana abandona rapidamente a manifestação. Mais tarde, as televisões diriam que as pessoas foram avisadas para dispersar. Cá de baixo, posso-vos dar uma certeza, nenhuma pessoa com uma audição normal ouviu um único aviso.
    A polícia disparou cerca de 4 a 6 petardos pela manifestação e carregou. Como estávamos todos bem afastados, os CIDADÃOS PACÍFICOS não fugiram. Mas quando vi um pai a fugir com o filho no colo e a levar bastonadas percebi que quem estava atrás das viseiras já não eram pessoas.
    Fugimos, mas por mais rápidos que tentássemos ser, eram pessoas a mais para conseguirem ser mais rápidas que a polícia. Felizmente não recebi carga, infelizmente porque atrás de mim tinha um escudo humano a tentar fugir. Ao meu lado, um senhor tentava fugir com a mulher de cerca de 50 anos, que chorava com a cara cheia de sangue. Não, esta senhora não levou com pedras dos manifestantes. Esta senhora estava cá atrás. Esta senhora levou com um cassetete.
    Fugimos para uma rua afastada, onde pensávamos estar todos seguros e mostrar à polícia que não queríamos estar na confusão, nós os CIDADÃOS PACÍFICOS. Nada nos valeu, pois a polícia perseguiu as pessoas pelas várias ruas em redor da Assembleia, carregando em todos. O que me safou foi uma porta aberta de um prédio, onde me refugiei com mais 8 CIDADÃOS, incluindo jornalistas da Lusa. O que lá fora se passava era incrível. Uma senhora de idade que chegava a casa tentava entrar no seu prédio mas a polícia gritava-lhe para que descesse a rua.
    Só mais de 30 minutos depois conseguimos sair e o que mais me impressionou foi a quantidade de sangue que havia pelos passeios, bem longe da Assembleia.
    NÃO ACREDITEM EM MENTIRAS. ERA POSSÍVEL NÃO TER PERSEGUIDOS CIDADÃOS PACÍFICOS QUE FUGIAM POR RUAS AFASTADAS MAIS DE 200 METROS DA ASSEMBLEIA.
    Mesmo quando estava “barricado” no prédio, mesmo com a porta fechada tive, pela primeira vez, muito medo da polícia.
    O que sinto agora não é nem raiva, nem revolta. É um vergonha enorme e uma imensa e profunda TRISTEZA.
    É assim que se tira a vontade ao povo civilizado de se manifestar. Tira-se-lhe a esperança.»

    [Foto: Tiago Miranda/Expresso]

    Cumprimentos
    João Ferreira


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