Não é novidade para ninguém que Alfredo de Sousa não gosta de José Sócrates. Não gosta de alguém que teve "tomates" para acabar com a maior pouca vergonha da política que empestava o nosso país, que foi a subvenção vitalícia e o subsídio de reintegração para políticos que apenas trabalhavam (?) oito anos, e matou a fome a muita gente, com a atribuição de um Complemento de Reforma para idosos mais desfavorecidos. Gosta mais de Passos Coelho que lhe vai ao bolso buscar os subsídios de Natal e de Férias. Ah grande Passos. Fizeste tu muito bem. Tirá-lo a quem o tem.
Alfredo de Sousa na sua última crónica no "Penafidelense" atira-se ao ex-primeiro ministro de uma forma trauliteira, doentia, mesmo achincalhante, quando aborda o problema da sua licenciatura. Baseia-se no pasquim "Correio da Manhã" para lhe desencadear uma ataque sórdido. Ser ou não ser doutor, ser ou não ser engenheiro para Alfredo de Sousa é uma questão de vida ou de morte. Este pseudo intelectual é preconceituoso. Veja-se o caso de Lula da Silva, que era metalúrgico e que se calhar foi o melhor presidente que o Brasil já teve. Veja-se o caso de Lech Walesa na Polónia que era um simples trabalhador dos estaleiros de Gdansk.
Para Alfredo de Sousa, o estatuto é que conta. Qual era o problema se Sócrates fosse trolha como o meu avô Luís Moreira, sapateiro como o meu pai Vitorino Moreira, alfaiate como eu, ou empregado nos Correios como o senhor? Desça do pedestal onde julga que está...
Depois numa outra página o director do "Penafidelense" vem dizer que não publica os meus textos porque achicalham alguém (Alfredo de Sousa) e que não pretende fazer das colunas do seu jornal lavadouro de roupa suja. Tá bem Sr. Director. Tá muito bem. Também diz que o seu jornal não comunga a ideia que eu tenho de liberdade. Pois não, claro que não. O conceito de liberdade depende do conceito que cada um tem da democracia. E a democracia é um bem que custou bastante a conquistar e que muita gente gastacomo se fosse um produto de usar e deitar fora, quero dizer, não a preserva, não a valoriza, não a estimula, quantas vezes não a pratica.
Uma coisa é certa: tendo em conta o que disse, o Dr. Veiga Ferreira só mostra que não me conhece, e eu pelo contrário conheço-o muito bem.
De qualquer forma, não pense que estou incomodado com esta história. Não estou. Continuarei a ser seu amigo, se quiser. Um bom Natal para o senhor director, extensivo à sua Exmª família e que o seu jornal continue pela vida fora...
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