sábado, 13 de agosto de 2011

BRACALÂNDIA A SALDO...


"É entrar, minha gente, é entrar que hoje é mais barato. Preços nunca vistos. Paga três entradas pelo preço de uma. À dúzia é mais barato. Descontos especiais neste de dia de romaria. É entrar, minha gente, é entrar que a festa já vai começar." 

À Bracalândia vai quem quer. Eu ainda não fui e não tenciono ir. Os preços são inacessíveis, para a minha bolsa. Era o que faltava despender 18 euros, para ver aquilo. Não gosto nem desgosto do "Paraíso da Brincadeira". Não me passa ao lado, passa-me longe, porque aquilo fica no meio do monte, numa freguesia vizinha da minha. Ou seja, não me interessa a Bracalândia e pelo número de visitas não interessa a muito mais gente. Na altura do anúncio, foi dito que as visitas ao parque temático seriam na ordem dos 350 mil por ano. Parece que afinal, foram 150 mil no primeiro ano. Sendo que normalmente é no primeiro ano que funciona  o estado de graça, o efeito surpresa e a novidade. E os 150 mil visitantes só são alcançados porque de vez em quando vai lá a criançada e os idosos, com bilhetes pagos pela autarquia. Ainda ontem o preços dos bilhetes estiveram a saldo. Cinco euros era o preço de entrada, com direito a publicidade em blogues que abrem a boca de espanto a tudo e a qualquer coisa, nesta terra, nem que seja mau. Não é, não Tiago e Paula Mota? Só com promoções, saldos nos bilhetes de ingresso é que aquilo se safa. Penso que só assim é que a gente lá aparece. Não me incomoda nada o êxito ou o fracasso da Bracalândia.  Mas revolta-me saber, que o preço do terreno foi ao preço da chuva, e não pagam impostos durante dez anos ao município, enquanto que eu tive de pagar os olhos da cara por alguns metros quadrados para fazer a minha casa na Rua de Crasto. Isso eu não perdoo à Câmara Municipal de Penafiel.  
Quero lá saber da... Penafidelândia...

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