Sou capaz de arriscar que com o dinheiro que Alberto João Jardim já recebeu do estado português, desde que ele é presidente do governo regional, dava para desenvolver 10 Ilhas da Madeira. De facto já foi muita nota para a Madeira desde o 25 de Abril. E o que é que a Madeira tem para oferecer? Algum turismo, muito carnaval e imensas fragilidades físicas. Mal umas bátegas desabam, a ilha desliza pelos montes abaixo levando tudo e todos. Ordenamento do território são palavras que nunca se ouviram, por exemplo no “Chão da Lagoa”, cada ano que passa, cada festa que se faz. Tudo é carnavalizado à sua maneira.
Os dinheiros sempre foram para lá em catadupa, na exacta proporção dos insultos que ele dirige aos governos sediados em Lisboa. Ele morde a mão a quem o ajuda. Não é agradecido. Agradecidos estão os clubes de futebol e o “seu” jornal que são subsidiados com o dinheiro dos contribuintes. Este homem que já insultou meio mundo, espera ter tempo ainda para insultar o outro meio, uma vez que é concorrente às próximas eleições de 9 de Outubro, que ganhará com certeza. Os madeirenses assim o querem. Não são suficientemente fariseus para mandá-lo para casa gozar a reforma que já tem. Pensão essa que rondará os 4000 euros mensais, para acumular a uma subvenção vitalícia, que receberá quando “arrumar as botas”.
Se Alberto João Jardim ganhar o próximo acto eleitoral, nem vai precisar de se esforçar muito para o conseguir, vai fazer o pleno em tempo de poder. Vai igualar António Oliveira Salazar, que esteve como Presidente do Conselho durante 37 anos. O homem de Santa Comba, por quem muita gente ainda hoje suspira, foi primeiro-ministro de 1933 até 1970. Alberto João Jardim, é presidente do governo regional madeirense desde 1978, portanto há 33 anos. Com mais quatro em perspectiva, é só fazer as contas.
Salazar caiu da cadeira. Jardim não cairá da Madeira…
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