segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PENAFIEL E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (6)



Aproximava-se o inverno de 1939. A Polónia ocupada desde finais de Setembro, desapareceu de cena e o seu território foi dividido entre Reich, e a URSS, a qual obteve o direito de se instalar nos países bálticos. Mas enquanto a Finlândia rompia as suas negociações com a URSS sobre os territórios limítrofes, esta potência denunciava o tratado de não agressão de 1932 com a Finlândia como protesto por um presumível incidente fronteiriço em Leninegrado.
Em Novembro de 1939, Penafiel andava toda entretida com os futebóis, ou com as condições para tal. O Comissariado do Desemprego reforçava a comparticipação de fundos para as obras de um estádio de futebol. Também a Câmara desta cidade, numa das suas reuniões, deliberava entre outros assuntos, a terraplanagem e muros para a construção do Estádio Municipal,  (nesta altura era presidente de uma Comissão Administrativa que orientava os destinos do município, o padre Carlos Pereira Soares). Por sua vez o Fundo do Desemprego concedia ao município penafidelense 40 mil escudos para o mesmo fim.
Entretanto, no norte da Europa, os acontecimentos precipitavam-se. Moscovo exigia as bases na Finlândia mas esta recusava-se a ceder. Foi então que as tropas soviéticas invadiram aquele país, concentrando o seu assalto no istmo de Caleria. Helsínquia era bombardeada. Ainda assim os filandeses resistiam à agressão do exército vermelho.

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