Fado, Fátima e Futebol. Eis as três palavras que Salazar adorava fazer passar para o povão. Faltava o vinho mas esse é pelo S. Martinho, com grande incidência em Penafiel nos onze dias de festança. Porque dar vinho é dar de comer a um milhão de portugueses. Somos grandes no Futebol, com Cristiano Ronaldo & companhia na cristas da onda e nas páginas cor de rosa. Somos grandes em Fátima, com a crendiçe de joelhos e de rastos para construir uma catedral que custou milhões, ao erário publico. Somos grandes no Fado. Cada vez há mais fadistas, neste país. Pequenos e grandes, todos querem levar a vida a cantar as agruras do destino e tristes sinas, porque o fado é isso mesmo, uma triste sina.
De resto somos Lixo. Temos um sistema financeiro que destrói tudo que dele depende. Temos uma economia de rastos, porque temos uma cambada de políticos que são do pior que existe na Europa.
Não somos o Portugal do Salazar. Não somos de facto. Mas continuamos a navegar à vista dos três fês, que sempre nos atrasaram naquilo que nos faz mais falta: democracia e desenvolvimento, afinal dois dês de verdade...
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