Se repararem bem, esta foto de António José Seguro mostra a mão evidenciando um zero. É isso que ele é. Um zero, que é aquilo que o PS também é, que é aquilo que o PS promete, que é aquilo que o PS vai ser nestes quatro anos na oposição. Um rotundo zero vai ser no Parlamento aquando da votação do Orçamento do Estado para o próximo ano. Vai abster-se. Vai votar nim. Assim sem mais. A abstenção nem aquece nem arrefece, é isso o que vale o PS.
Um partido de esquerda (na oposição o PS é de esquerda) que se preze não pode votar a favor de um orçamento destes, que ultrapassa em muito todos os acordos assinados com essa coisa da troika.
Ainda há poucos minutos vi uma sondagem na página do Sapo e a maioria dos votantes é contra este orçamento. Estas sondagens não são como as minhas que eu coloco neste blogue, em que só lá vão meia dúzia de votantes. As sondagens do Sapo tem uma grande participação. São muitos milhares a clicar.
Este orçamento não serve os portugueses. Está condicionado pela esfera financeira, que tudo condiciona. O país vai empobrecer ainda mais com esta história chamada OE.
E depois quando se soube do recuo do governo (claro, o Ruas é do PSD) quanto à capacidade de endividamento das autarquias, eu fiquei estarrecido. As câmara vão continuara a endividar-se como se lhes aprouver. Depois quem vier atrás que feche a porta, isto é, que pague.
Em Penafiel os penafidelenses ainda estão a pagar, por exemplo, um endividamento que a edilidade contraiu há seis ou sete anos anos, junto da CGD (creio eu) para a construção de uma bancada no estádio "António da Silva Gomes", vulgo "25 de Abril". Isto não pode ser. Pedir emprestado é fácil, o pior é pagar as dívidas que se vão acumulando. Decididamente não pode ser...
António José Seguro, o sempre empolgante e auto-proclamado “líder da oposição”, declarou há tempos atrás que a hipótese de o PS votar contra o Orçamento do governo Passos/Portas... «é reduzidíssima». Para ser ainda mais claro quanto à ínfima possibilidade de isso vir a acontecer, acrescentou que a coisa anda por aí na ordem dos 0,0001 por cento.
ResponderEliminarÉ, portanto, uma hipótese quase tão pequena como a de o seu modelo de partido, e ele próprio, poderem ser considerados de esquerda e socialistas.
Fernando Oliveira