quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A SEGURANÇA SOCIAL...


Com a vida a prazo e duas filhas menores, Eugénia Barbosa enfrenta, agora mais um drama: diz ter os apoios bloqueados por conta de uma dívida prescrita. O dinheiro é-lhe essencial para alimentar as meninas.
Com 200 euros de Rendimento Social de Inserção e a pagar 300 de renda da casa em Santo Tirso, Eugénia teme perder a capacidade para sustentar as filhas de três e 14 anos, que educa sozinha. Vão-lhe valendo ajudas de terceiros, mas, sem o abono das crianças e pensão de uma delas, um total de 234 euros bloqueados desde Setembro, o dinheiro não chega.
Segundo Eugénia Barbosa, a penhora começou sem aviso: um dia foi levantar dinheiro e ele estava retido. Foi no banco que lhe disseram ser uma execução da Segurança Social, que por sua vez lhe explicou ser relativa a uma dívida de 1998 de cerca de 2000 euros referente a contribuições de uma pequena confecção que Eugénia teve há 13 anos. "Como é que, o fim de todos estes anos, me pedem para pagar uma dívida para a qual nunca fui notificada?", indigna-se a utente. "Fui a um advogado e ele disse que tinha prescrito", conta. Porém, apesar da carta enviada para a Segurança Social, a penhora prosseguiu.

Mais uma história que por exemplo Assunção Esteves não leu. Política que se reformou aos 42 anos com uma  reforma dourada. Tão dourada que até prescindiu do vencimento de Presidente da Assembleia da República. 

Esta história que foi contada por Ana Correia Costa, vinha no Jornal de Notícias de 31 de Janeiro de 2012

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