Nesta matéria diz o presidente da Câmara de Penafiel, Alberto Santos no jornal Imediato: "esta (a regeneração urbana e o centro escolar) é uma forma de ajudar na manutenção dos empregos das pessoas". Alberto Santos disse mais: garantiu que no que concerne às obras levadas a cabo pelo município, tem apostado na contratação de empresas do concelho e da região.
Estas palavras não me convencem, mas se calhar são verdadeiras. Sim porque estar a fazer obras onde não é preciso, é de facto é uma obra de caridade, porque dar que fazer é dar que comer. É altruísmo. É solidariedade. É uma forma de não contribuir para o aumento do desemprego na região. É uma maneira de evitar mais fome e miséria nesta zona do Vale do Sousa. Um dia destes a Câmara, deixa de ser um município e passa a ser uma Santa Casa cheia de Misericórdia.
Nesta ordem de ideias, quando acabarem estas obras de regeneração urbana, o que é que vai acontecer a tantos postos de trabalho? Vai tudo para o desemprego? Mais insolvências? Não, claro que não. Viabilizam-se mais uns milhões através dos tais fundos comunitários e fazem-se mais obras desnecessárias.
Como se desfazem e fazem novos passeios. Como se fazem e desfazem quiosques, postos de turismo e centros escolares, deitam-se abaixo a igreja da Matriz e da Misericórdia (coitadas já têm cerca de 500 anos, estão velhas, é preciso regenera-las) e constroem-se novo. Chama-se o Siza, o Távora ou o Souto e lá vai granito. Fica garantida assim a continuidade por mais uns tempos das empresas de extracção desta pedra tão apreciada pela edilidade penafidelense.
Se estão a fazer obras para dar trabalho às pessoas, porque razão não se avançou também na construção da "obra do século" de Agostinho Gonçalves: uns novos Paços do Concelho, no espaço onde vai ser construído o centro escolar? Também era uma obra desnecessária.
A Bracalândia sim, a Bracalândia é que era um investimento fundamental para o desenvolvimento de Penafiel. O Centro Qualquer Coisa de Novelas também, etc, etc...
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