Há um blogue penafidelense que, dizem, fala muito de Penafiel. Mas na realidade o que mais aborda são igrejas, procissões, andores e santos. O seu autor, até pode ser bom rapaz. É um puto novo, mas já está com alguns vícios que lhe tiram alguma lucidez. É censor, é arrogante, é pretensioso e está rodeado de um grupo de pessoas, julgo que jovens, com pouca formação ao nivel da cidadania e sem cultutra democrática. A esta gente, apesar de nova, dedico-lhe as mesmas palavras que o jornalista Óscar de Mascarenhas dedicou há dias a Cavaco Silva: "Quantas piscinas municipais de chá precisa um homem destes de beber antes de ser digno do lugar que ocupa?"
O autor do blogue em questão não tem a noção do que é um blogue na sua essência. Não é independente. Politicamente, não pensa por si próprio. Pensa pela cabeça dos outros e mais não é que o porta voz da Câmara Municipal de Penafiel, apostada que está em destruir referências desta terra. O blogue em causa não pratica (se calhar a isso não é obrigado) um serviço publico e só é aplaudido pelos seus amigos, comadres e compadres da JSD. Basta ler os seus comentários. Não denuncia, não alerta, não faz nada por Penafiel. Limita-se a tirar fotos de igrejas, andores e procissões. Outras fotos que coloca no blogue, são fotos de uma paisagem penafidelense por onde Alberto Santos não passou. Felizmente para nós penafidelenses, Alberto Santos passou por poucos lados. Caso contrário Penafiel estaria irreconhecível, como se calhar virá a estar quando se der início à famigerada regeneração urbana que promete para 2011.
É um blogue que é muito visitado, diz o seu autor, mas que não é muito recomendável, porque não traz nada de novo a não ser uma bocas recorrentes, que nada vêm a acrescentar a Penafiel...
Bom, afinal porque é que eu estou aqui com estas coisas? Eu estou a falar disto, porque eu costumo fazer comentários nesse dito blogue. Eu gosto de comentar tudo e qualquer coisa, concretamente problemas que digam respeito a Penafiel. Eu gosto de debater, de discordar. Gosto até de alguma polémica, desde que esta não ultrapasse as regras da boa educação, o que aconteceu muitas vezes. Quem me conhece sabe que eu não sou cobarde. Que não atiro pedras e escondo a mão. Escrevo nos jornais desde 1984 e sempre assinei os textos que escrevi. Nunca fui anónimo. Não sou anónimo. Nunca serei anónimo.
É desta gente nova que eu tenho medo. Mostra que o futuro desta terra e deste país pode estar comprometido com semelhante gente. Por sinal muita gente...
Com gente como esta, a minha terra e o meu país estão entregues à bicharada. Pobre terra e pobre país...
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