O Sr. Professor Universitário, Carlos Abreu Amorim, escreveu um artigo no Jornal de Notícias de 18 de Abril, em que ele próprio se questionava porque razão aceitou o convite para ser cabeça de lista por Viana do Castelo pelo PSD, uma vez que é professor em duas universidades, escreve em três publicações de prestígio, tendo uma posição confortável na vida.
De facto, que razões, terá Carlos Amorim, para abandonar a sua cidade com uma rotina existencial estabilizada em prol de uma vida de alvoroço em Lisboa, uma cidade que não é a dele? Diz que não é pelo fascínio da função de deputado, nem pela remuneração.
Carlos Amorim, candidata-se porque nunca viu Portugal tão doente, porque este governo merece perder nas urnas e porque só o PSD e Passos Coelho demonstram aptidão para nos livrarem da desgraça que Sócrates representa. Eis os salvadores da pátria. Parece que o PSD foi fundado agora para salvar o país. Parece que nunca esteve no governo.
O artigo de Carlos Amorim é um texto prenhe de demagogia, da maior que eu já li. Vai jogar por amor à camisola, não pelo FC do Porto, mas pelo PSD, porque afinal a política até pode ser um desafio muito Nobre. Gostaria de saber, uma vez que ele nunca viu Portugal tão doente, que tipo de antídoto ele vai levar na bagagem para Lisboa para debelar o mal de que sofre o país. O Sr. professor, desfia no seu texto uma série de chavões estafados, requentados, muito iguais àqueles de deambulam há muitos anos pelos corredores do poder.
Toda a gente sabe, mas parece que só ele é que não, que os responsáveis por esta crise, é de facto um só partido: o “PSPSDPP”. É com certeza um grande partido, é um partidão, mas é de facto o maior culpado do “tsunami” que fez dar à costa estes PECados socráticos que nos vão inundar de ainda mais miséria, desemprego e fome. Pode de facto não ficar domesticado nem lisboetizado, como ele diz, mas vai ficar “Passado”, quando constatar que uma coisa é falar outra é deputar.
É por estas e por outras que desconfio que o bastonário dos advogados Marinho Pinto tem razão, quando há dias disse o que disse.
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