Clicar na imagem para ampliar
Como se sabe já lá tropeçou muita gente e caíram algumas pessoas. Agora andaram a picar os relevos, pretendendo com isso alisar o chão. Só que antes as pedras estavam para fora e agora estão para dentro, continuando a criar problemas a quem por lá passa. Aquilo é um perigo de saúde pública. Eu já disse ao meu sogro que tem 92 anos: "Não passe pelo Largo da Misericórdia, que pode cair. Quando tiver de ir à missa, veja bem onde põe os pés. Ao menor descuido dá um tombo.Aquele largo está um perigo". Ele disse-me que já sabia (risos).
Eu também já tropecei várias vezes nessas malditas pedras, que estão perto do actual quiosque e junto às passadeiras. Ainda não caí. Tenho de ter cuidado em levantar os "chispes", para não me espalhar pelo chão adiante.
Foi de facto uma ideia peregrina essa de armadilhar o chão no centro histórico da cidade. Depois dizem que a regeneração urbana é para tornar a cidade mais inclusiva, uma cidade para todos, pensando naqueles que têm dificuldades de locomoção (gargalhadas).
Eu se fosse presidente da Câmara,mandava levantar todas as pedras que oferecem perigo e colocava tudo igual, tudo ao mesmo nível. Que interesse tem deixar no chão as marcas de um antigo casario que existia junto à Igreja da Misericórdia? Nenhum, absolutamente nenhum. Mas a irmos por aí, porque não colocaram pedra diferente, por exemplo, igual à pedra escura das passadeiras? Não era melhor, Sr. Presidente? Claro que era. É preciso ser arquitecto, engenheiro, técnico, presidente ou vereadora para pensar numa coisa tão básica? Não, claro que não. Bastava ter dois olhos.
Já agora, que miseravelmente descalçaram o Largo da Misericórdia, tornando-o, feio, árido e cinzento. Eu que nunca faria isso, porque tinha mais respeito pelo trabalho dos outros, desenhava no solo, com pedra mais pequena e escura, uma espécie de sombra projectada pelo sol, da igreja da Misericórdia, para "cortar" a cinzentice predominante. Olhem para a foto e imaginem como se calhar disfarçava a "borrada" que ali está feita...
Sem comentários:
Enviar um comentário