terça-feira, 25 de setembro de 2012

CHOVE CHUVA...

Chove em barda. Finalmente a chuva ajusta contas com o sol. Gosto tanto de chuva que o som das bátegas no meu guarda- chuva me parece poesia cantada. Experimentem. Agora que está a chover, vão lá para fora e oiçam as pingas a tocar serenatas em cima das vossas cabeças. 
Uma vez, há bastantes anos, uma rapariga de quem eu gostava, deu-me boleia no seu guarda-chuva e tive de me encostar a ela. Eu só pedia a S. Pedro que a chuva não parasse nunca. Foi ali junto aos Correios antigos. Não sei para onde fui. Só sei que chovia e eu nem sentia. Foi bom demais para esquecer... que estava a chover...

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