sábado, 22 de setembro de 2012

O PLANO SOLIDÁRIO DE PENAFIEL...

Na última edição do Verdadeiro Olhar, podemos ler mais uma não opinião de Antonino de Sousa. O Sr. Vereador, agora todo sensibilizado e solidário com os mais pobrezinhos do concelho de Penafiel, limita-se como de costume a não dar a sua opinião, mas apenas a dizer o que todos nós já sabemos. Vinte, uma vintena, duas dezenas, o número de dedos das mãos e dos pés de medidas para beneficiar os nossos concidadãos, como gosta tanto de dizer. A Câmara Municipal de Penafiel dá uma no cravo e outra na ferradura. Desbarata milhões em obras fantasmagóricas, ridículas e completamente desajustadas da realidade social em que nós vivemos e agora vem  crocodilamente lacrimejante manifestar o seu apoio às famílias com problemas de subsistência. 
Nessa catrefada de medidas demagógicas, eu só gostava de saber o que querem dizer as palavras do Sr. Presidente da Câmara, quando anuncia menos obras em Penafiel. Que obras? Interrupção da regeneração urbana? Será que já não vão mexer no lago do Sameiro? É óptimo. Será que não vão mexer no lago e na esplanada do Jardim do Calvário? É péssimo.  
Esta história dos 600 cabazes de natal que vão distribuir em Dezembro, é um bodo aos pobres como se fazia nos princípios de século XX. Isto é sinal de como os políticos de Penafiel deixaram que esta cidade e este concelho escorregassem para o fundo da dignidade humana. Isto é uma vergonha. É preciso ter lata. Chamaram a comunicação social  para anunciar que Penafiel está mais pobre. Só faltou descerrar uma placa a dizer que num dia destes em Setembro foi proclamada a pobreza em Penafiel, sendo presidente da Câmara o Sr. ...
Senhor Presidente da Câmara, quando Penafiel se candidatou aos fundos comunitários para obterem os 8 milhões de euros para fazerem aquelas "coisas" na zona histórica da cidade, em Penafiel não se justificava uma intervenção ao nível social? Não havia pobrezinhos? Não havia gente carenciada? Não havia concidadãos a necessitar de ajuda? Ah, só agora é que lobrigaram  esta realidade que  há  muito está à vista de olhos. Decidiram tirar os óculos escuros, foi? 
Tá bem...

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