Aposto que sei quem pagou este romântico jantar. Foram os mesmos do costume. Uns trouxeram as velas. Outros trouxeram os vestidos. Outros as gravatas. Outros pagaram a electricidade. Os comes e bebes à fartazana à boa maneira de Amérco Tomás, foram fornecidos pelo melhor catering do país: o bolso dos contribuintes.
Entretanto, e com toda a demagogia que me é reconhecida, os pobres fazem contas à vida, a ver sentados em confortáveis bancos de pedra, mudar o piso dos passeios de cidades só porque apetece a quem está no poder. E quem manda pode. E não é só Deus que sabe como manda tão mal. Nós também sabemos. Lamento que tal divindade, partindo do princípio que existe, não tenha interposto uma providência cautelar a toda esta pimpineira que está a acontecer numa cidade aqui tão perto. E eu quase morto de desgosto...
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