terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O 31 DE JANEIRO...




No dia 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, registou-se um levantamento militar contra as cedências do Governo (e da Coroa) ao ultimato britânico de 1890 por causa do Mapa Cor-de-Rosa, que pretendia ligar, por terra, Angola a Moçambique.
A 1 de Janeiro de 1891 reuniu-se o Partido Republicano em congresso, de onde saiu um directório eleito constituído por: Teófilo BragaManuel de Arriaga, Homem Cristo, Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro e Magalhães Lima. Estes homens apresentaram um plano de acção política a longo prazo, que não incluía a revolta que veio a acontecer, no entanto, a sua supremacia não era reconhecida por todos os republicanos, principalmente por aqueles que defendiam uma acção imediata. Estes, além de revoltados pelo desfecho do episódio do Ultimato, entusiasmaram-se com a recente proclamação da República no Brasil , a 15 de Novembro de 1889.
As figuras cimeiras da "Revolta do Porto", que sendo um movimento de descontentes grassando sobretudo entre sargentos e praças careceu do apoio de qualquer oficial de alta patente, foram o capitão António Amaral Leitão, o alferes Rodolfo Malheiro, o tenente Coelho, além dos civis, o dr. Alves da Veiga, o actor Miguel Verdial e Santos Cardoso, além de vultos eminentes da cultura como João ChagasAurélio da Paz dos ReisSampaio BrunoBasílio Teles, entre outros.

[editar]O acontecimento

A revolta tem início na madrugada do dia 31 de Janeiro, quando o Batalhão de Caçadores nº9, liderados por sargentos, se dirigem para o Campo de Santo Ovídio, hoje Praça da República, onde se encontra oRegimento de Infantaria 18 (R.I.18). Ainda antes de chegarem, junta-se ao grupo, o alferes Malheiro, perto da Cadeia da Relação; o Regimento de Infantaria 10, liderado pelo tenente Coelho; e uma companhia da Guarda Fiscal. Embora revoltado, o R.I.18, fica retido pelo coronel Meneses de Lencastre, que assim, quis demonstrar a sua neutralidade no movimento revolucionário.
Os revoltosos descem a Rua do Almada, até à Praça de D. Pedro, (hoje Praça da Liberdade), onde, em frente ao antigo edifício da Câmara Municipal do Porto, ouviram Alves da Veiga proclamar da varanda a Implantação da República. Acompanhavam-no Felizardo Lima, o advogado António Claro, o Dr. Pais Pinto, Abade de São Nicolau, o Actor Verdial, o chapeleiro Santos Silva, e outras figuras. Verdial leu a lista de nomes que comporiam o governo provisório da República e que incluíam: Rodrigues de Freitas, professor; Joaquim Bernardo Soares, desembargador; José Maria Correia da Silva, general de divisão; Joaquim d'Azevedo e Albuquerque, lente da Academia; Morais e Caldas, professor; Pinto Leite, banqueiro; e José Ventura Santos Reis, médico.
Foi hasteada uma bandeira vermelha e verde, pertencente a um Centro Democrático Federal.[1]. Com fanfarra, foguetes e vivas à República, a multidão decide subir a Rua de Santo António, em direcção à Praça da Batalha, com o objectivo de tomar a estação de Correios e Telégrafos.[2]
No entanto, o festivo cortejo foi barrado por um forte destacamento da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da igreja de Santo Ildefonso, no topo da rua. O capitão Leitão, que acompanhava os revoltosos e esperava convencer a guarda a juntar-se-lhes, viu-se ultrapassado pelos acontecimentos. Em resposta a dois tiros que se crê terem partido da multidão, a Guarda solta uma cerrada descarga de fuzilaria vitimando indistintamente militares revoltosos e simpatizantes civis. A multidão civil entrou em debandada, e com ela alguns soldados.
Os mais bravos tentaram ainda resistir. Cerca de trezentos barricaram-se na Câmara Municipal, mas por fim, a Guarda, ajudada por artilharia da serra do Pilar, por Cavalaria e pelo Regimento de Infantaria 18, força-os à rendição, às dez da manhã. Terão sido mortos 12 revoltosos e feridos 40.

[editar]O desfecho

Alguns dos implicados conseguiram fugir para o estrangeiro: Alves da Veiga iludiu a vigilância e foi viver para Paris: o jornalista Sampaio Bruno e o Advogado António Claro alcançaram a Espanha, assim como o Alferes Augusto Malheiro, que daí emigrou para o Brasil.
Os nomeados para o "Governo Provisório" trataram de esclarecer não terem dado autorização para o uso dos seus nomes. Dizia o prestigiado professor Rodrigues de Freitas, enquanto admitia ser democrata-republicano: "mas não autorizei ninguém a incluir o meu nome na lista do governo provisório, lida nos Paços do Concelho, no dia 31 de Janeiro, e deploro que um errado modo de encarar os negócios da nossa infeliz pátria levasse tantas pessoas a tal movimento revolucionário."[3]
A reacção oficial seria como de esperar, implacável, tendo os revoltosos sido julgados por Conselhos de Guerra, a bordo de navios, ao largo de Leixões: o paquete Moçambique, o transporte Índia e a corvetaBartolomeu Dias . Para além de civis, foram julgados 505 militares. Seriam condenados a penas entre 18 meses e 15 anos de degredo em África cerca de duzentas e cinquenta pessoas. Em 1893 alguns seriam libertados em virtude da amnistia decretada para os então criminosos políticos da classe civil.
Em memória desta revolta, logo que a República foi implantada em Portugal, a então designada Rua de Santo António foi rebaptizada para Rua de 31 de Janeiro, passando a data a ser celebrada dado que se tratava da primeira de três revoltas de cariz republicano efectuadas contra a monarquia constitucional (as outras seriam o Golpe do Elevador da Biblioteca, e o 5 de Outubro de 1910.
Fonte: Wikipédia

PLACAS PARA TODOS OS GOSTOS...





Penafiel é fértil em placas. Eis alguns exemplos. Temos as horríveis placas toponímicas que nos indicam os nomes de rua. Horríveis porque o cinzento diz bem com os passeios que foram e estão a ser colocados nas nossas principais avenidas, com a história da "regeneração" urbana da cidade. Temos outras que coitadas, revelam alguma iliteracia que ainda por cá abunda. Pelo menos estas até põem bem dispostas as pessoas que as lêem. E temos outras que são as denominadas "democráticas". São as placas que nos indicam que em Penafiel há um défice democrático. Ou se calhar nada disso. Estão muito bem assim, porque os senhores juízes do Tribunal Administrativo não são como nós, que temos que pagar o estacionamento. São outra gente. Eles têm o seu espaço e nós temos o nosso. Eles não pagam estacionamento, porque às tantas, estão nas mesmas condições que o Cavaco, em que os seus rendimentos mal chegam para as despesas.
E assim lá vamos cantando e rindo, como no tempo do "Botas"...

domingo, 29 de janeiro de 2012

O NOVO MAPA DE PENAFIEL...

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Apresento aqui o meu mapa administrativo do concelho de Penafiel, já com a diminuição de freguesias. O concelho ficaria a ser constituído por 18 freguesias assinaladas na imagem com um ponto vermelho. Não se trata de uma divisão feita a régua e esquadro à boa maneira de Miguel Relvas. Trata-se isso sim de uma divisão tendo em conta o cidadão, de forma que não o distancie demasiado, de alguns equipamentos vitais para as suas vidas, como por exemplo, as sedes da Junta de Freguesia. Também pesou um pouco o número de eleitores que cada freguesia contém,  o significado ou a importância histórica de cada freguesia.   
Defendo que algumas freguesias continuem como estavam, como são os casos de Penafiel, Paço de Sousa, Canelas e Capela, por razões diferentes. 
Acho que à freguesia de Penafiel, não devem ser agregadas as de Novelas, Santiago, Bustelo, Santa Marta, Marecos  Milhundos e Guilhufe, como já vi em algum lado. Acho que não faz sentido. Penafiel é o centro. É a sede do concelho  e assim deve continuar...

Nome de Rua - 9

RUA TENENTE VALADIM

       Quem foi Tenente Valadim para merecer uma avenida tão importante em Penafiel? Sabemos que       nasceu em Lisboa. Que foi militar colonialista morto por decapitação em Moçambique ao tentar içar a bandeira portuguesa, no meio do mato. E que o seu nome foi atribuído a muitas ruas deste país, numa demonstração de fervoroso patriotismo, em finais do século XIX.
     É mais uma rua a merecer um reparo da Comissão Toponímica de Penafiel. Se o nome Serpa Pinto desapareceu da rua que tem hoje o nome de Joaquim Cotta, ao de Tenente Valadim, também deveria acontecer o mesmo.
     O espaço que vai da Rua da Saudade, até à rotunda Abraço do Povo, passaria a ser denominado pelo nome com que ainda hoje é mais conhecido: Senradelas. Isso mesmo Avenida de Senradelas. 

Continua...

PENAFIEL ONTEM E HOJE - Rua de O Penafidelense

Década de 50

2010

PENAFIEL ONTEM E HOJE - Sameiro

Década de 50

2010

PENAFIEL ONTEM E HOJE - Sameiro

Década de 30

2010

Penafiel e a 2ª Guerra Mundial (20)

Os princípios de Novembro de 1940, estão recheados de bombardeamentos. Cidades italianas como Nápoles, Lecce e Brindisi e Berlim na Alemanha são arrasadas pela RAF.
Em Penafiel mais um S. Martinho traz a esta cidade muitos forasteiros, fazendo das castanhas e do vinho novo, pretextos para se manterem por estas paragens um bom par de horas. Em meados deste mês, promovida por um grupo de senhoras e cavalheiros da melhor sociedade penafidelense, realiza-se no Salão dos Paços do Concelho desta cidade, uma grandiosa "soirée" dançante em favor dos filiados pobres da Mocidade Portuguesa. Em Paço de Sousa regista-se um grande incêndio no Mosteiro, que foi prontamente atacado pelos bombeiros de Penafiel, de Paço de Sousa e de outras corporações vizinhas.
O mês de Novembro chega ao fim com a frente grega em grande actividade. Apesar de a aviação italiana lançar um forte ataque sobre Alexandria, as tropas gregas vão avançando e capturando aos milhares soldados italianos em Koritza, no rio Kulamas e em Permet.
Em Penafiel, os instruendos do Centro de Instrução Nº 2, prestam juramento de bandeira, que tinham concluído o curso de sargentos milicianos, tendo-se realizado no Campo de Conde de Torres Novas, vários números desportivos a que assistiram centenas de pessoas.

Continua...

Penafiel e a 2ª Guerra Mundial (19)



O Outono de 1940, começa com a entrada de tropas alemãs na Roménia, para ajudar à reestruturação do exército romeno. A 12 de Outubro, sem comunicação prévia ao seu aliado Mussolini, o "Fuhrer" ordena a ocupação dos campos petrolíferos romenos com o pretexto de os proteger. Ao saber, o "duce" decide invadir a Grécia sem contar com os alemães.
Em Penafiel, da-se o falecimento de um ilustre penafidelense, de nome Alcino José Pereira de Vasconcelos, administrador colonial e escritor, que legou a Penafiel uma obra de vulto: um livro de quatrocentas páginas de elementos históricos sobre o descobrimento e colonização do Brasil.
Às três da manhã do dia 28 de Outubro, a Itália exige à Grécia, através de ultimato, passagem livre para a invasão. Ao amanhecer, tropas italianas atravessam a fronteira grega já com Hitler e Mussolini a reunirem-se em Florença, oferecendo o "Fuhrer" as suas divisões de paraquedistas ao seu aliado italiano.

Continua...

sábado, 28 de janeiro de 2012

ETTA JAMES...

Confesso que não conhecia esta senhora da música blue americana. E o pior é que eu fiquei a conhecê-la agora que faleceu. Nem eu sei o que andei a fazer para perder uma pérola deste quilate. Já estive a ouvir alguns trabalhos e de facto são maravilhosos. Belíssima voz, lindíssimas canções. Meus amigos fiquem com este "It´s a Man´s Man´s World" de Etta James, para terminar um sábado como outro qualquer, em que nada aconteceu de especial. Fiquem bem...

SÁBADO À TARDE...

Esta noite aconteceu ter um sonho que nunca tivera: o Cine-Teatro S. Martinho abrir as portas de novo. Eu era ainda um adolescente que nem sequer tinha idade para entrar nos filmes para adultos. E não é que o filme de estreia foi precisamente aquele que foi um marco na história do cinema para mim como espectador: "Escrito no Vento", foi o primeiro filme para adultos que eu vi, na década de 60, com  Rock Hudson e Lauren Bacal que ainda é viva. Deve ter para aí 90 anos. Ficou viúva do maior ícone do cinema mundial: Humphrey Bogart em 1957. O filme era de 1956. 
Não vi esse filme num sábado à tarde, foi de certeza a um domingo à noite. 
Foi um sonho que foi quase uma realidade. O mesmo cinema, o mesmo filme, a minha primeira vez como adulto... enfim,  aqui fica o Paulo de Carvalho a fazer sonhar e a fazer lembrar coisas que ficaram escritas no vento... 

A CARTA...


“Qual é o teu valor de mercado, mãe? Desculpa escrever-te uma pequena carta, mas estou tão confuso que pensei que escrevendo me explicava melhor.
Vi ontem na televisão um senhor de cabelos brancos, a explicar que vai ter um ordenado de 639 mil euros por ano na EDP, aquela empresa que dava muito dinheiro ao Estado e que o governo ofereceu aos chineses.
Pus-me a fazer contas e percebi que o senhor vai ganhar 1750 euros por dia. E depois ouvi o que ele disse na televisão. Vai ganhar muito dinheiro porque tem o seu valor de mercado, tal como o Cristiano Ronaldo. Foi então que fiquei a pensar. Qual é o teu valor de mercado, mãe?
Tu acordas todos os dias por volta das seis e meia da manhã, antes de saíres de casa ainda preparas os nossos almoços, passas a ferro, arrumas a casa, depois sais para o trabalho e demoras uma hora em transportes, entra e sai do comboio, entra e sai do autocarro, por fim lá chegas e trabalhas 8 horas, com mais meia hora agora, já é noite quando regressas a casa e fazes o jantar, arrumas a casa e ainda fazes mil e uma coisas até te deitares quando já eu estou há muito tempo a dormir.
O teu ordenado mensal, contaste-me tu, é pouco mais de metade do que aquele senhor de cabelos brancos ganha num só dia. Afinal mãe qual é o teu valor de mercado? E qual é o valor de mercado do avozinho? Começou a trabalhar com catorze anos, trabalhou quase sessenta anos e tem uma reforma de quinhentos euros, muito boa, diz ele, se comparada com a da maioria dos portugueses. Qual é o valor de mercado do avô, mãe? E qual é o valor de mercado desses portugueses todos que ainda recebem menos que o avô? Qual é o valor de mercado da vizinha do andar de cima que trabalha numa empresa de limpezas?
Ontem à tardinha ela estava a conversar com a vizinha do terceiro esquerdo e dizia que tem dias de trabalhar catorze horas, que não almoça por falta de tempo, que costumava comer um iogurte no autocarro mas que desde que o motorista lhe disse que era proibido comer nos transportes públicos se habituou a deixar de almoçar. Hábitos!
Qual é o valor de mercado da vizinha, mãe? E a minha prima Ana que depois de ter feito o mestrado trabalha naquilo dos telefones, o “callcenter”, enquanto vai preparando o doutoramento? Ela deve ter um enorme valor de mercado! E o senhor Luís da mercearia que abre a loja muito cedo e está lá o dia todo até ser bem de noite, trabalha aos fins de semana e diz ele que paga mais impostos que os bancos?
Que enorme valor de mercado deve ter! O primo Zé que está desempregado, depois da empresa onde trabalhava há muitos anos ter encerrado, deve ter um valor de mercado enorme! Só não percebo como é que com tanto valor de mercado vocês todos trabalham tanto e recebem tão pouco! Também não entendo lá muito bem – mas é normal, sou criança – o que é isso do valor de mercado que dá milhões ao senhor de cabelos brancos e dá miséria, muito trabalho e sofrimento a quase todas as pessoas que eu conheço!
Foi por isso que te escrevi, mãe. Assim, a pôr as letrinhas num papel, pensava eu que me entendia melhor, mas até agora ainda estou cheio de dúvidas. Afinal, mãe, qual o teu valor de mercado? E o meu?”

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Para não esquecer...



Em 27 de janeiro de 1945, o Exército Vermelho libertou Auschwitz, o maior e mais terrível campo de extermínio dos nazistas. Em suas câmaras de gás e crematórios foram mortas pelo menos um milhão de pessoas.


As tropas soviéticas chegaram a Auschwitz, hoje Polônia, na tarde de 27 de janeiro de 1945, um sábado. A forte resistência dos soldados alemães causou um saldo de 231 mortos entre os soviéticos. Oito mil prisioneiros foram libertados, a maioria em situação deplorável devido ao martírio que enfrentaram.

"Na chegada ao campo de concentração, um médico e um comandante questionavam a idade e o estado de saúde dos prisioneiros que chegavam", contou Anita Lasker, uma das sobreviventes. Depois disso, as pessoas eram encaminhadas para a esquerda ou para a direita, ou seja, para os aposentos ou direto para o crematório. Quem alegasse qualquer problema estava, na realidade, assinando sua sentença de morte.

Farmácia só às vezes...


O Sr. Abel Martinho, de 72 anos, recebia até final do ano passado 379,04 euros, o acumulado de sua pensão de 264,48 euros mais 114,56 por ter sido prisioneiro de guerra na Índia. A pior notícia chegou agora há dias pelo correio. "Por acumular duas pensões, retiraram-me a da tropa, fiquei só com os 264,48. Não sei como vou viver" desabafa. Começou a trabalhar em criança ainda, na Pampilhosa da Serra. A primeira vez que calçou sapatos - "e em segunda mão", conta - foi aos 16 anos, quando foi trabalhar para Lisboa na hotelaria, sector onde permaneceu até se reformar.
Agora dá voltas à cabeça para gerir a magra pensão. "Pago 69,31 de renda, mais uns 75 em água, luz e gás. Para comer? O que me vale são os filhos que vão trazendo algumas coisas. Tenho problemas, mas na farmácia, umas vezes levanto as receitas, outras não", desabafa.

Esta estória vinha no Jornal de Notícias
que decerto Cavaco Silva e muitos outros políticos não leram...

O 5 de Outubro...


Sempre é verdade. O 5 de Outubro vai ao ar. Os tecnocratas da economia de hoje não querem saber o que foi o fim de uma monarquia e a passagem deste país, para uma democracia republicana. Mais, o 25 de Abril não é eliminado porque dá muito nas vistas. Todos nós sabemos o quanto o PSD e o CDS, partidos do poder, gostaram da revolução dos cravos. É só fazer um pequeno exercício de memória, porque não foi assim há tanto tempo e ver os acontecimentos que se seguiram à data da libertação e a saga feita por estes partidecos, para combater os ideais de Abril. Até em Penafiel já tentaram comemorar o 25 de Abril só de cinco em cinco anos, numa ideia peregrina do Presidente da Assembleia Municipal.    
Não faz sentido nenhum eliminar o 5 de Outubro. Sou contra. Eliminem todos os feriados religiosos, porque esses só servem para enganar o povo. Os feriados religiosos não têm história. São meras propagandas católicas que não vêm acrescentar coisa nenhuma ao desenvolvimento intelectual e humano de um qualquer cidadão.
Se hoje fôssemos uma monarquia, estou convencido que  os partidos de Passos e Portas nada faria para mudar as coisas. Nada. A génese destes partidos vem da Acção Nacional Popular, do Estado Novo em que o homem de Santa Comba era "rei"...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

OS EUNUCOS...

Recorte do jornal Público


Já imaginaram uma tertúlia onde pudessem estar presentes: José Afonso, Adriano, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Fausto, Vitorino, Janita, Ary dos Santos, Fernando Tordo, Carlos Mendes, Paulo de Carvalho, Jorge Palma, Pedro Abrunhosa, Luís Represas, Ana Bacalhau, Mafalda Veiga, José Fanha, entre outros? Já imaginaram a galhofa que era, com o tema de fundo as palavras do eunuco Cavaco Silva? Eu dava tudo para os ter aqui, todos juntos...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ser solidário...


Petição que pede demissão de Cavaco Silva vai seguir para o Parlamento

Uma moeda para o pobrezinho...


Concentração para angariar moedas para Cavaco Silva

A ação, que segundo os promotores – os blogues Arrastão e Jugular, além de Paulo Querido, a nível individual – pretendia ser uma ‘Flash Mob’ (mobilização espontânea), está marcada para às 17:30. “É uma iniciativa que tem a ver com as palavras do Presidente da República acerca das suas reformas e da sua pretensa insolvência e incapacidade de se sustentar ou de pagar as suas contas”, disse Pedro Vieira, do blogue Arrastão, à Agência Lusa.
O Presidente da República, Cavaco Silva, disse na sexta-feira no Porto que aquilo que vai receber como reformas “quase de certeza que não chegar para pagar” as suas despesas, valendo-lhe as poupanças que fez, com a mulher, ao longo da vida.
Classificando tais declarações como “indignas”, Pedro Vieira defende uma resposta num registo diferente, que se pretende criativo e satírico.
“Pedimos às pessoas que cada um traga a sua moeda, independente do valor, para ajudarmos o Presidente da República”, continuou, lembrando que o povo português tem uma tradição solidária, tendo ao longo da História sabido unir-se em favor dos outros.
As moedas recolhidas serão, segundo Pedro Vieira, dadas em mão a alguém da Casa Civil do Presidente ou, em alternativa, entregues a um guarda da GNR de serviço à porta do palácio.
Para o caso de nenhuma possibilidade funcionar, resta ao promotores abrir uma conta na Caixa Geral de Depósitos em nome de Aníbal Cavaco Silva, referiu Vieira, admitindo que, numa outra fase, os portugueses venham ainda a vestir-se de branco pelo Presidente da República.
“Aníbal Cavaco Silva precisa claramente de ser ajudado em termos económicos e de raciocínio e de comunicação, porque de facto para uma pessoa que ocupa o primeiro cargo da Nação parece estar a atravessar algumas dificuldades”, adiantou à Agência Lusa.
O Presidente da República esclareceu hoje à Agência Lusa que, com as declarações que proferiu sobre as suas pensões, apenas quis ilustrar que acompanha a situação dos portugueses que atravessam dificuldades, não tendo sido seu propósito eximir-se dos sacrifícios.
“Não foi obviamente meu propósito eximir-me aos sacrifícios que os portugueses estão a fazer nos dias de hoje, tendo mesmo insistido que o meu caso pessoal não estava em questão”, refere o chefe de Estado numa declaração escrita à Agência Lusa, em resposta às questões colocadas sobre as declarações que proferiu na sexta-feira acerca das suas pensões.
Lusa

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Os arquitectos da destruição...

A AVENIDA DOS ALIADOS ONTEM ESTAVA ASSIM....




... HOJE ESTÁ ASSIM...




... POR OBRA E GRAÇA DE SIZA VIEIRA 
E SOUTO MOURA, 
(os "melhores" arquitectos portugueses...)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Guimarães e Toural...

ANTES O TOURAL DE GUIMARÃES ESTAVA ASSIM...




MAS AGORA ESTÁ ASSIM...




ESTÁ MUITO MELHOR PÁ, 
O QUE É QUE TU QUERIAS Ó VELHO DO RESTELO?!

O Toural de Guimarães...

O discurso do Sr. Presidente da Câmara de Guimarães é parecido com os de alguns políticos de Penafiel: Blá,blá,blá,blá,blá....
A culpa dos estragos é sempre dos mesmos, dos Velhos do Restelo...


A POBREZA...

A POBREZA DE CAVACO SILVA...






...E OS "POBRES" DE PENAFIEL...