O Sr. Abel Martinho, de 72 anos, recebia até final do ano passado 379,04 euros, o acumulado de sua pensão de 264,48 euros mais 114,56 por ter sido prisioneiro de guerra na Índia. A pior notícia chegou agora há dias pelo correio. "Por acumular duas pensões, retiraram-me a da tropa, fiquei só com os 264,48. Não sei como vou viver" desabafa. Começou a trabalhar em criança ainda, na Pampilhosa da Serra. A primeira vez que calçou sapatos - "e em segunda mão", conta - foi aos 16 anos, quando foi trabalhar para Lisboa na hotelaria, sector onde permaneceu até se reformar.
Agora dá voltas à cabeça para gerir a magra pensão. "Pago 69,31 de renda, mais uns 75 em água, luz e gás. Para comer? O que me vale são os filhos que vão trazendo algumas coisas. Tenho problemas, mas na farmácia, umas vezes levanto as receitas, outras não", desabafa.
Esta estória vinha no Jornal de Notícias
que decerto Cavaco Silva e muitos outros políticos não leram...
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