Estamos no mês de Julho de 1940. Mas já antes do Verão deste ano, haviam sido construídos em Auschwtiz na Polónia, os primeiros campos de concentração. Eram quatro campos espalhados em redor de 30 quilómetros. Em conjunto formavam um autêntico complexo de morte. Portanto em Julho de 1940 já era canalizados para esses campos, presos, sendo os primeiros criminosos de delito comum e políticos polacos.
Em Penafiel, e em virtude de muitos grupos excursionistas fazerem ponto de paragem para visitar a cidade, que naquela altura era conhecida como a segunda cidade do distrito do Porto, faziam-se constantes apelos às forças vivas da cidade, no sentido de se construir miradouros e mais locais de estacionamento.
Entretanto o marechal Pétain, a quem a Assembleia Nacional Francesa deu plenos poderes, é nomeado chefe do Estado Gaulês. O almirante Erich Reader, líder naval da Alemanha (isto a meio do mês), tenta persuadir Hitler a não planear o desembarque na Grã-Bretanha. Mas após longas discussões com os seus colaboradores, Hitler assina a "directiva nº 15", na qual se assinala a estratégia a seguir para a invasão da Inglaterra.
A gravíssima falta de dinheiro nos cofres da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, dava azo a que por esse motivo o Hospital não podia aceitar os doentes mais pobres. Era lamentável e altamente constrangedor ter de recusar a aceitação de muitos doentes extremamente pobres, que por falta de meios morriam sem assistência em completo abandono. Tudo isto porque as despesas aumentavam dia a dia, e as receitas sofriam grandes reduções, resultantes sobretudo do subsídio do Estado ter diminuído e da supressão da dádiva de Zeferino de Oliveira por falecimento. A Mesa da Santa Casa deliberou fazer um peditório a toda a população no sentido de minorizar as dificuldades financeiras da Santa Casa. No Cine-Club, foi levada à cena uma revista "Flocos de Neve", com o fim altruísta de recolher fundos para ajudar o Hospital.
Continua...
Sem comentários:
Enviar um comentário