segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O BOM E O MAU...



Toda a gente sabe que uma dictomia é uma palavra que serve para classificar dois termos em oposição: por exemplo: o bom e o mau, o mal e o bem, o corpo e a alma, o tinto e o branco e bela e o monstro e por aí fora. Hoje li no jornal umas coisas que tem a ver com o comportamento de duas pessoas com grandes responsabilidades em Portugal, a saber: Cavaco Silva, Presidente da República e Alfredo José de Sousa, Provedor de Justiça. Pelas suas atitudes que são públicas, eu classifico um de mau e outro de bom. O primeiro é mau é o segundo é bom. Porquê?
Então tomem nota. Cavaco Silva, abdicou do seu vencimento de presidente da república em favor das suas reformas, porque todas juntas são mais elevadas que o seu salário referente às funções que exerce. Ele que no seu último discurso disse a determinada altura: "Daí a minha insistência com que tenho sublinhado a importância da repartição equitativa dos sacrifícios exigidos aos portugueses".
Ora uma pessoa preocupada com as dificuldades que a população mais pobre enfrenta não deve falar assim. Ele devia dar o exemplo. E que exemplo devia ele dar? Simples e natural: Cavaco Silva devia eticamente abdicar das suas pensões e receber o vencimento a que tem direito. Não o fez porque é um mau cidadão. Ele é o mau da fita.
Por sua vez, o Sr. Provedor de Justiça, Dr. Alfredo José de Sousa, que está nestas funções desde 2009, estava aposentado desde 2005, saiu da situação de reforma para poder voltar trabalhar ao serviço da República. Este é um bom cidadão. É o lado bom desta história...
Casos como o de Cavaco Silva não faltam neste país. Tomemos como exemplo a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves. Como não podia acumular a pensão (reformou-se aos 42 anos) com o vencimento a que tem direito, optou pela solução que dava mais dinheiro. Pois,  quem for burro que vá para moleiro...  

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