Há dias escrevi aqui que Penafiel iria ter em Junho mais um parque de diversões, chamado RAF PARK, na zona do Parque da Cidade. Pronto, tudo bem. Mas agora com a chegada da praia artificial, o que é que vamos ter junto ao Rio Cavalum? Depois do Parque da Cidade que eu aprecio de sobre maneira e da Bracalândia de que tenho sérias dúvidas do seu sucesso, vem aí lazer, lazer e mais lazer. Vem aí o tal RAF PARK, que deve ser irmão gémeo da Bracalândia e agora a anunciada Praia Artificial que deve ser prima do ex-insolvente parque Temático. Penafiel está-se a transformar no maior "paraíso da brincadeira" deste país. A isto é que se chama investimento sério. Só que produzir para criar riqueza e postos de trabalho na região, não se vê empresários para isso. Está tudo virado para o folguedo. É o que está a dar, a par do desemprego, da miséria, da fome, da falência da Segurança Social, do reaparecimento de bairros de lata, da entrega de 25 casas por dia aos bancos, porque os jovens casais estou tesos que nem virotes.
Penafiel está a plastificar-se. Penafiel está a entrar num mundo de fantasia digna de um filme da Disney. Penafiel está a ficar, e esta é a grande verdade, ao gosto de quem votou neste executivo. Os louros vão direitinhos para eles, para os votantes em Alberto Santos o grande reformador, que na prática não passa de um autarca obcecado pelas pessoas que necessitam de cadeiras de rodas para se movimentarem na cidade. De repente Penafiel virou uma terra de "deficientes". Eu peço desculpa a esta gente, porque este, é um assunto delicado devendo no entanto ser abordado com toda a frontalidade e normalidade, porque um deficiente motor é gente normal. Mas os "deficientes" não devem ser assim tantos que mereçam tamanha descriminação com a construção de um passadiço na Praceta da Alegria, que é como quem diz: "aquela ponte é para os anormais".
Alberto Santos e Paula Teles (ninguém os vê na rua, no meio da confusão das obras, que é feito deles?) querem uma cidade inclusiva. Eu acho que Penafiel vai ser uma cidade exclusiva, no sentido de excluir e não de exclusividade, porque na realidade por este país há muitas terras a desfazer-se, basta ler o currículo de Paula Teles, natural de Arouca que veio a Penafiel inventar uma cidade nova, como se fosse isso que os penafidelenses querem...
Boa tarde,
ResponderEliminarVou acompanhando este blog e gosto da sua frontalidade. Mas hoje fiquei surpreendido com a sua insensibilidade com as pessoas portadoras de deficiência. Tenho um irmão que não anda em cadeira de rodas, mas tem grandes dificuldades em andar e tem que andam sempre com canadianas. Felizmente para si, você nunca deve ter partido uma perna! Acho que bem estavam a fazer obras para as pessoas andarem melhor, mas ainda falta fazer muito! A câmara, por exemplo, não tem acesso para pessoas que estejam numa cadeira de rodas.
Ainda há muito trabalho
Senhor Tiago fez bem em chamar-me a atenção para a minha insensibilidade para com os portadores de qualquer tipo de deficiência. Mas eu não sou insensível a isso. Não claro que não. Sempre me bati pelas acessibilidades nesta cidade, colocando em causa as constantes bandeiras da mobilidade que foram hasteadas com esta terra cheia de barreira arquitectónicas.
ResponderEliminarComo digo no texto é um assunto um tanto delicado e de difícil abordagem.
Um abraço
Beça Moreira