No dia 25 de Abril, o
empresário e colunista do Jornal de Notícias, Manuel Serrão, não usou, abusou de um
direito que tem e que foi conquistado
precisamente há trinta e oito anos, que foi a liberdade de expressão. No
seu artigo de opinião, ao trocar a palavra “povo” por “mofo” na relação que
teria com o MFA (Movimento das Forças Armadas), Serrão insultou todos os
cidadãos que abriram as portas à revolução dos cravos, que vieram para a rua
festejar o fim da ditadura salazarista-marcelista.
Manuel Serrão não criticou
homens como Vasco Lourenço ou Otelo Saraiva de Carvalho, tentou
ridiculariza-los com as suas travessuras palavrórias. Ao dizer que esta gente
fez tanta falta nas comemorações oficiais na Assembleia da República, como uma
viola num enterro, não viu que com esse discurso estava a tentar funeralizar
uma data que graças a ela, ele é livre de tratar mal a quem devia estar
agradecido. Ao chamar crianças a pessoas que tiveram um papel preponderante no
combate ao fascismo e na consolidação da
democracia, como Mário Soares e Manuel Alegre, não soube escutar as trovas do
vento que passa.
Mas Manuel Serrão é mesmo
assim. Tem o coração na boca, e de vez em quando não consegue travar o ímpeto
dos seus obscuros pensamentos. Manuel Serrão será dos tais que se fosse
necessário a sua participação para derrubar um eventual ditadura , não saía de
casa, não mexeria uma palha, porque o
Portugal dele não é este que cheira a povo, que cheira a mofo. O Portugal dele é o
Portugal “Fashion” um país que parece, mas não é.
Texto de autoria de Fernando Beça Moreira
publicado no Jornal de Notícias
de 30 de Abril de 2012
Boa noite meu amigo , este homem é mais um dos tais que no 25 de Abril,ficou debaixo da secretária á espera que os outros lutassem pela sua liberdade.
ResponderEliminarÉ um homem com um porte atlético bastante avantajado, mas de memória curta,graças ao 25 de Abril ele fala desta maneira, porque se todos pecasse-mos da forma que ele pensa, andava-mos de rabinho entre as pernas e cabeça baixa.
Estou completamente de acordo consigo, quando diz que ele pertence a um Portugal FASCHION:)).
O meu amigo se tiver uma oportunidade de fotografar, a celebre rotunda da vergonha junto a escola de conde de Ferreira gostava de a ver aqui exposta, porque já esteve relvada e agora andam lá as toupeiras:)))).
cumprimentos.
J.oliveira