domingo, 11 de setembro de 2011

11 DE SETEMBRO...


De facto o 11 de Setembro tornou-se uma data mítica. Inesquecíveis as suas imagens, que marcam gerações atrás de gerações. O que aconteceu na verdade será para sempre recordado pelos homens e mulheres livres e democráticas. O terrorismo é a arma dos cobardes e dos inimigos da democracia. 
É evidente que estou a falar no golpe militar levado a afeito pelos Estados Unidos, tendo como "ponta de lança" o conhecido Augusto Pinochet que derrubou Salvador Allende.  O ditador e criminoso Pinochet, que nunca pôs o cu no mocho do TPI, contou ainda com apoios de grupos terroristas chilenos, para derrubar o regime democrático chileno em 11 de Setembro de 1973.
Para não esquecer...

2 comentários:

  1. Amigo Beça,de"democratas" como alguns Norte-Americanos está este mundo cheio.
    Mas parece que não aprendem as várias lições que já tiveram, desde a baía dos porcos até ao Vietname.
    Será que agora iram aprender?

    ResponderEliminar
  2. Nós também temos o nosso 11 de Setembro infelizmente, porque foi naquele fim de tarde do dia 11 de Setembro de 1985 que aconteceu o maior acidente ferroviário ocorrido em Portugal, ainda hoje passados estes anos todos não se sabe muito bem o número de vitimas mortais, mas é possível que ele se situe muito perto da centena. Entre os 460 passageiros que viajavam nos dois comboios sinistrados estão confirmados 49 mortos, embora apenas tenha sido possível reconhecer 14. E 64 passageiros continuam dados como desaparecidos.


    Na via férrea única que cruza o centro do País, serpenteando entre Coimbra e Vilar Formoso, tinham chocado dois comboios. A composição número 315, mais conhecida por Sud-Express, tinha saído do Porto com cerca de meia hora de atraso, por volta das 15h40, com destino a Vilar Formoso, Hendaia e finalmente à estação de Austerlitz, em Paris. Como já era costume, o fim das férias marcava o adeus de milhares de emigrantes à terra natal e algumas centenas enchiam naquele dia as carruagens-cama do “Sud”.


    Atrasos eram corriqueiros, mas naquele dia a central de Coimbra avisara já os chefes das estações de comboio até Nelas, que aquela composição tinha prioridade sobre o tráfego regional. Um aviso feito por telefone, única forma, nessa altura, de comunicar com as estações, que por sua vez transmitiam as instruções aos maquinistas das composições. Entre comboios imperava igualmente o silêncio, já que à época, em Portugal, nenhum dispunha de qualquer dispositivo de comunicação.


    Em sentido contrário, às 16h55 partia pontualmente da Guarda a composição número 1324, com destino a Coimbra, algumas dezenas de passageiros a bordo e paragem marcada em todas as estações e apeadeiros. Era uma questão de fazer contas. O comboio da Guarda devia aguardar a passagem do Sud-Express na estação de Mangualde. A falta de dispositivos de comunicação revelar-se-ia, no entanto, fatal, como já nesse ano tinha ficado demonstrado com a ocorrência de outros oito acidentes ferroviários. Uma situação que o acidente de Alcafache obrigaria, aliás, a mudar radicalmente. Contando com o atraso do comboio proveniente do Porto, a composição da Guarda seguiu caminho, rumo a Nelas. Encontraram-se da pior maneira, numa das poucas zonas de recta do caminho-de-ferro, perto do apeadeiro de Alcafache e de Moimenta do Dão, a povoação mais próxima.

    O alerta, segundo as noticias da época, terá sido dado por uma brigada da GNR, que ali perto, na Estrada Nacional 234, montara uma operação stop de rotina.

    O desastre de Alcafache foi uma tragédia á qual os operacionais de socorro que acorreram ao local souberam responder.

    ResponderEliminar