O Sr. primeiro ministro Passos Coelho desafiou qualquer português a dar soluções para a crise. Eu sou um qualquer português e tenho duas soluções para os problemas de dinheiro que afecta este país.
Não sei se alguém já se lembrou de ir ao bolso dos políticos. Eles detêm injustificáveis mordomias ao nível dos rendimentos que é levar as mãos à cabeça.
1- Retirar todas as subvenções vitalícias aos políticos, que apenas trabalharam 8 ou 12 anos na política. Alguns são muitos novos e até ao fim das suas vidas são milhões que o Estado tem de suportar. Com a agravante de acumularem com outros rendimentos.
2- Ninguém deve auferir mais que uma reforma, seja ele quem for. Sabemos muito bem que há políticos que têm várias e chorudas pensões. Vou dar dois exemplos: um conhecido político do norte, com apenas 50 anos de idade e 20 de descontos vai, ou já está a receber 2900 euros por mês. Até atingir os 65 anos, a idade legal da reforma, este senhor vai buscar ao estado mais de meio milhão de euros. Isto só num político que continua a trabalhar. Se ele viver até aos noventa anos, é só fazer as contas. A esta pequena fortuna vai acumular mais a subvenção vitalícia a que tem direito por ter exercido política durante pelo menos oito anos. Um outro conhecido político, este do sul e que agora vai exercer o cargo de provedor da Santa Casa de Lisboa, já está reformado, é vereador e tem 55 anos de idade e ainda tem direito à tal subvenção vitalícia.
Agora multipliquem por milhares de políticos que usufruem destas regalias e sintam a diferença. São muitos milhões nas mãos de quem não merece. Enquanto um vulgar cidadão vê-se grego para ao fim de cinquenta anos de trabalho, ir buscar à Segurança Social 500 euros para sobreviver. Como se vê há soluções para a crise.
O que me parece é que os políticos só sabem fazer contas com prejuízo sempre para os mesmos: os de sinal menos.
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