Sara Moreira
Quem passa pelas bancas de revistas e matutinos, e como de costume olha
a primeira página, chamada também de capa, parece que não se passou nada em
Helsínquia. O jornal Público, não ouviu falar de alta competição a baixo custo,
e com brilhante rendimento. Sara, Patrícia e Dulce, todas atletas de bronze,
prata e ouro. O jornal de referência, ausentou-se para a Praça Cibeles e nem
representante nomeou para estar no aeroporto da capital à espera da chegada à
vez, das medalhadas que subiram ao soberbo pódio, e deste modo comportou-se
como aqueles adeptos que reflectem um estado mental deplorável, e que na qualidade
de beneficiários do rendimento mínimo, não compareceram como o fizeram em
grande número, com a treteira Selecção dos ricos "enquinados". Estes
"mamões" do RSI, e com disponibilidade, nunca ouviram falar ou não
dão a mesma importância a Sara Moreira, Patrícia Mamona e Dulce Félix. O jornal
Público também não puxa o feito para a página que o olho primeiro alcança,
remete-nos para o seu interior para que nos aconcheguemos na leitura que
escapou da frente, que não seduz e não vende. O tratamento dado às atletas de
gabarito, trabalhadoras e estudantes de mérito, merecia outro destaque, mas
esse é reservado só aos "artistas" endinheirados, que todos os dias
são notícia chocha por eles ou por elas, chochas também, que compram mais
depressa um porsche do que um livro do autor da"Insustentável Leveza do
Ser". Lamentamos mas é verdade.
Joaquim Moura - Penafiel
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