Ontem terminou o Europeu de futebol. Terminou com a vitória justíssima da Espanha. Gosto pouco da Espanha. Não gosto de música espanhola. O postal turístico espanhol é um touro. Não gosto de touradas. Não gosto de Pedro Almodover. Não gosto de Júlio Iglésias. Já gostei de Joselito, de Sara Montiel, mas isso foi tempos. Gosto mais de Portugal. Gosto de quase tudo em Portugal. Gosto da bandeira. Não gosto do Hino (gosto mais da Marselhesa). Gosto das praias portuguesas. Gosto do Minho. Gosto do Porto. Não gosto de Mourinho e muito menos de Cristiano Ronaldo. Gosto de Paulo Bento, é honesto e profissional. Não morro de amores pela selecção de futebol, desde Scolari, que veio ganhar muito dinheiro e não ganhou nada em futebol.
De facto não simpatizo nem um pouco com o CR7. Acho o rapaz intragável. Bom jogador sim senhor, mas como cidadão ainda lá não chegou. Vaidoso, arrogante e mal educado, tem um ego do tamanho do seu dinheiro. Ainda agora aquando do jogo com a Espanha, ele exigiu ao treinador (quem o diz é o Nani) ser o último a marcar o penalti. Sabem porquê? Pois, ele queria ser visto como o herói do jogo e da eventual passagem à final. Quis o destino que não chegasse a vez dele, Foi mau para Portugal, foi bem feito para ele.
Quando eu falo do dinheiro de Cristiano Ronaldo, não o faço por inveja. Sim porque normalmente, quando as pessoas falam das fortunas que os jogadores da bola ganham, dizem logo que é por inveja. Não é não. Mas uma coisa eu tenho a certeza, há jogadores que não merecem metade do que ganham.
Paulo Bento de quem eu gosto, criticou os críticos da selecção. Esteve mal. Agora não se pode falar do que se quiser? Manuel José e Carlos Queirós e outros, disseram nem mais nem menos que verdades sobre o circo montado em redor desta tropa fandanga chamada selecção nacional de futebol. Reparem neste pormaior: no dia da meia final com a Espanha, os jogadores portugueses iam saindo do autocarro cheios de parolice, com os seus auriculares nos ouvidos, concentrados na música que ouviam, sei lá o quê, se calhar o Tony Carreira, enquanto os Iniestas, os Cazilhas, os Xavis e os Torres desciam do autocarro apenas concentrados no jogo que os podia levar à final.
Depois e para finalizar, eles não foram heróis coisa nenhuma. Ganharam três jogos (bem bom) com equipas da segunda divisão europeia: República Checa, Dinamarca e Holanda, esta estava de gatas. Não mereceu melhor que o empate com a Espanha e teve medo da Alemanha.
Portugal não tem equipa para ir mais longe do que foi...
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